No total são seis robots. Têm múltiplas valências, entre os quais diminuir o contato entre os médicos e os pacientes infetados, com sintomas mais graves
A Itália, novo epicentro do Covid-19, recorreu aos enfermeiros robots para apoiar os médicos a salvar vidas e a combater a pandemia.
Um dos robots denominado de Tommy, tem pouco mais de meio metro de altura, assim como os restantes cinco, é alocado a um quarto e ficam a vigiar os pacientes para que os médicos possam atender as pessoas com quadros clínicos mais graves, em Lambordia.
Esses robots para alem de ajudar a salvar vidas, diminui o contato dos médicos com os pacientes infetados. Os mesmos não correm o risco de contágio e não usam máscaras, um bem cada vez mais raro por toda a Europa.
Ao longo do dia, os robots vão monitorizando as informações de cada paciente para as poderem transmitir à equipa clínica. Além disso, permitem a cada doente gravar mensagens que depois podem ser ouvidas ou lidas pelos médicos.
De realçar que desde o início da propagação da doença, em Itália, morreram 66 médicos vítimas do Covid-19, e mais de 4 mil estão infetados.
Ao todo já morreram em Itália mais de 13 mil pessoas, e 110.574 estão infetadas, destas 16.847 estão recuperadas.
