O sistema de saúde também está comprometido, muitas das pessoas afetadas estão em centros de evacuação temporários, com dificuldade em manter a higiene básica. Há registo de doentes com sacos de plástico a fazer de fraldas
Hiroshima está debaixo de terra depois das chuvas mortais que tiraram a vida a mais de 200 pessoas. Depois de dias de chuva torrencial, inundações e aluimentos de terra, agora, a principal preocupação dos 70 mil envolvidos nas operaçoes de resgate é encontrar as muitas pessoas que ainda estão desparecidas, e só depois reconstruir tudo aquilo que ninguém consegue reconhecer.
Um dos sobreviventes do desastre contou aos jornalistas que não encontrou a própria casa no lugar onde sempre esteve. “Saí debaixo de uma colina e quando olhei para onde estava a minha casa, não havia casa, só o chão.”
O desastre mudou a vida de toda a gente na região. As temperaturas rondam os 30 graus celsius, não há água canalizada, não há água à venda e muito menos alimentos nas prateleiras dos supermercados. Essa é, aliás, a prioridade do governo japonês, que é garantir que as pessoas tenham acesso a comida e a água potavel.
O sistema de saúde também está comprometido, muitas das pessoas afetadas estão em centros de evacuação temporários, com dificuldade em manter a higiene básica. Há registo de doentes com sacos de plástico a fazer de fraldas.
O Primeiro-ministro japonês cancelou a agenda para concentrar toda a atenção em Hiroshima.