Alerta foi dada nesta terça-feira, 9, devido ao temporal de chuva e neve nas zonas afetadas pelo sismo de 1 de janeiro, no qual morreram pelo menos 202 pessoas
A atividade sísmica continua a ser sentida na península de Noto e arredores cerca de uma semana depois do sismo de magnitude 7,6, tendo sido registados, até agora, perto de 1.248 abalos de intensidade mensurável, noticiou a televisão pública Japonesa NHK.
O terramoto causou 202 mortos na prefeitura de Ishikawa, sobretudo nas cidades de Wajima e Suzu, 565 feridos graves e 120 desaparecidos, disseram hoje as autoridades locais.
Segundo o último balanço oficial dava conta de 202 mortos, 565 feridos e 323 desaparecidos.
De acordo com os serviços de geofísica Japoneses consideraram que a atividade sísmica pode prolongar-se por cerca de um mês e pediram precaução, tendo em conta que o mau tempo pode causar aluimentos de terra e avalanchas ou o desmoronamento de edifícios e casas já instáveis.
“Cerca de 28 mil pessoas continuam deslocadas e milhares de residências estão ainda sem energia, quando os termómetros marcam temperaturas negativas nas áreas afetadas”, levando as autoridades a pedir atenção a possíveis situações de hipotermia.
Realçou ainda, que as equipas de socorro continuam as operações de busca pelos desaparecidos, cujo número tem variado devido às dificuldades de contagem em zonas isoladas devido ao corte de estradas danificadas no sismo.
Mais de seis mil militares Japonesas integraram as equipas de socorro locais nas operações de resgate e também de abastecimento.
