Um novo balanço das autoridades nipónicas aponta para a morte de pelo menos sete pessoas na sequência do terramoto de magnitude 6,7 que atingiu hoje a ilha de Hokkaido, no Japão
O número foi avançado pelo porta-voz do Governo japonês, Yoshihide Suga, que falou em dezenas de pessoas desaparecidas e que poderão estar soterradas, sem adiantar mais detalhes, sublinhando apenas que cerca de 21 mil operacionais estão envolvidos nas operações de resgate.
Segundo a televisão pública NHK, pelo menos 200 pessoas sofreram ferimentos, os transportes públicos estão paralisados e as escolas encerradas em Hokkaido.
O Primeiro-Ministro japonês, Shinzo Abe, disse que 25 mil soldados e outros funcionários vão ser enviados para a região de forma a ajudarem nas operações de resgate.
Já o órgão regulador nuclear do Japão deu conta de que a central nuclear de Tomari, em Hokkaido, recorreu a geradores de emergência para arrefecer o combustível, depois do corte de energia que afetou Hokkaido.
O terramoto ocorreu a 62 quilómetros a sudeste da capital regional, Sapporo, a 40 quilómetros de profundidade, apenas dois dias depois de um tufão ter devastado a região oeste de Osaka.
Uma réplica de magnitude 5,3 foi registada alguns momentos depois em Hokkaido.
Várias pessoas foram dadas como desaparecidas na Cidade próxima de Atsuma, onde um enorme deslizamento de terra envolveu as casas numa avalanche de terra, pedras e madeira.