JCF admite alargamento da CPLP

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Organização vai estar reunida, em Cimeira, na Capital Angolana na próxima semana

O Presidente Jorge Carlos Fonseca, que na Cimeira da CPLP, em Luanda, dias 16 e 17 próximos, cessa funções como Presidente desta organização, ao fim de 3 anos, não exclui a possibilidade de a Comunidade de Países de Língua Portuguesa, CPLP, vir a admitir, no seu seio, novos Estados-membros, e dá conta de um crescente interesse de vários países no sentido de aderir à CPLP como Observadores.

Em entrevista à Agência Lusa, JCF diz mesmo haver “muitos pedidos” para se tornar Observador da CPLP, uma instituição que trabalha com cerca de 80 organizações da Sociedade civil, nos diversos Estados-membros, e que gozam de estatuto de Observador Consultivo da CPLP.

Na Cimeira de Luanda, que deve contar com o Presidente JCF e o Primeiro-Ministro Ulisses Correia e Silva, a CPLP deve, ainda, “avançar-se um pouco” na questão do no estatuto de Observador Associado, atribuído atualmente ao dobro do número de países membros.

O PR de Cabo Verde admite que “talvez se justifique uma espécie de estatuto” para os Observadores Associados, onde se clarifique, de entre outros, por exemplo, que compromissos cada um deve ter com a CPLP, que direitos é que têm, como é que podem contribuir para a afirmação e desenvolvimento da CPLP, e como poderão participar em iniciativas e projetos de desenvolvimento de cooperação empresarial da organização.