Jorge Santos exorta para a verdade em “momento difícil”

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Presidente da Assembleia Nacional escreveu uma mensagem no Facebook, este domingo

“Esclareço categoricamente, que são falsas e irresponsáveis as graves publicações, nas redes sociais, de ‘suspensão dos trabalhos parlamentares durante este período’”, refuta Jorge Santos, para quem o patriotismo nacional “exige a responsabilidade e união” da Nação Cabo-verdiana, na luta contra a proliferação do Covid-19, em Cabo Verde.

No que parece ser um esclarecimento à Nação, o Presidente da Assembleia Nacional, Jorge Santos, na sua página da rede social Facebook, refere que a Comissão Permanente da Assembleia Nacional, que concedeu autorização ao PR para a declaração do estado de emergência, justificada por calamidade pública, decorreu nos termos da Constituição.

“A autorização da Comissão Permanente será ratificada pelo Plenário da Assembleia Nacional, a ser convocado o mais breve possível, depois da Conferência de Representantes e da fixação da ordem do dia da Sessão Plenária”, garante o Chefe da Casa parlamentar. Jorge Santos garante, no entanto, que face à situação da pandemia, a mesa da Assembleia Nacional tomou um “conjunto de deliberações”, todas publicadas no BO, “visando garantir o funcionamento” da Assembleia Nacional e a “manutenção e continuidade” dos seus serviços, “sem descurar” a segurança dos Deputados e dos trabalhadores.



1 COMENTÁRIO

  1. Nada que não tivesse sido previsto e avisado. Vi post nas redes sociais a sugerir que a Declaração de Estado de Emergência era o primeiro passo para a instalação da ditadura, e o passo seguinte seria uma possível dissolução do parlamento, insinuando a instalação de um Governo de exceção, dotado de poderes executivos, legislativos e judiciais em Cabo Verde. Tais loucuras são provindas de círculos bem identificados. São pessoas dotadas alto poder de intoxicação e, como sempre, o MpD, fiel a sua doutrina ‘low profile’, entende que é acha que o povo é suficientemente inteligente e capaz de distinguir o certo do errado, a mentira da verdade, e por isso, entrega o terreno ao inimigo. Há nesta corrente malévola antigos signatários deste país, descontentes com o rumo certo deste Governo. Num primeiro momento enviaram o chefe da AJOC Carlos Santos soltar o falso alarme, com o fantasma da supressão da liberdade de expressão, depois retomada por José Maria Neves, fazendo coro ao A Nação. Se o Governo não abrir o olho…

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