Chefe da Casa parlamentare falava numa conferência sobre Parlamento aberto à Sociedade promovida na última noite no Porto Inglês
O Presidente da Assembleia Nacional defendeu que a ilha do Maio precisa de “ações” que deêm “centralidade à ilha” e advogou que a questão “mais desafiante” para o Maio é o porto.
Jorge Santos que ontem iniciou um programa de visita de 3 dias ao Maio falava na abertura de uma conferência sobre o Parlamento aberto à Sociedade que reuniu parlamentares, políticos locais e agentes comunitários da ilha no Salão Nobre municipal.
O político advogou ainda que a ilha “exige” infraestruturas de conectividade com outras ilhas e com o Mundo e admitiu ser necessário um porto com valências turísticas, de cabotagem e recreio e julgou ser importante pensar que tipo de aeroporto pode servir o Maio.
“É mister reconhecer que tem faltado ações que dêm centralidade à ilha” pontuou o Chefe da Casa parlamentar para de seguida observar que “tem faltado” ações e resultados palpáveis que possam “catapultar” a região para patamares compatíveis com as suas potencialidades.
Na sua alocução, Jorge Santos reconheceu entretanto que a ilha está a registar transformações de vária ordem e notou que o Governo da república “não está parado” e trabalha em busca de recursos para cada uma das ilhas, apostando, sobretudo, na captação de investimentos nacionais e externos.
Santos admitiu que os próximos 2/3 anos são “cruciais” para o Maio em termos de desenvolvimento que ele mesmo defendeu deve ser harmonioso e que não periga a “morabeza genuína” que ainda se regista na ilha.
“Temos de ser capazes” de infraestruturar a ilha “convenientemente” para que o seu desenvolvimento seja “harmonioso e realizado de acordo com as prioridades nacionais” sustentou.
