Jornalista da RCV pede impugnação do prémio atribuido a Carlos Santos

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Óscar Monteiro contesta atribuição do prémio ao colega da RCV e leva caso à AJOC, ARC e até ao Governo. Há “irregularidades passíveis de levar à anulação da deliberação do júri, que escolheu como vencedor o Jornalista Carlos Santos”, admite Monteiro

No passado dia 3, aconteceu na Cidade da Praia, a Gala Liberdade de Imprensa, promovida pela Associação Sindical dos Jornalista de Cabo Verde, AJOC, no qual atribuiu-se os Prémios Nacional do Jornalismo, PNJ.

Um dos prémios atribuido está a suscitar controvérsia, e já se fala em irregularidades.

Está-se a falar do prémio atribuido ao Jornalista Carlos Santos, da RCV, que concorreu com a reportagem “Jornalismo sob pressão da justiça”.

Ora, o colega de Carlos Santos na RCV, o também Jornalista Óscar Monteiro está a requerer a impugnação desse prémio, por entender que há “irregularidades passíveis de levar à anulação da deliberação do júri, que escolheu como vencedor o Jornalista Carlos Santos”.

Óscar Monteiro entreguou ontem a sua reclamação ao júri e à AJOC, com conhecimento do Secretário de Estado Adjunto do Primeiro Ministro, Lourenço Lopes, e da Agência de Regulação da Comunicação Social.

Conforme avançou Óscar Monteiro, um dos motívios do seu pedido de impugnação, prende-se com o fato do trabalho destinguido ter sido publicado em primeira mão, num órgão de Comunicação Social estrangeira, e não num órgão nacional, regional ou local, como estabelece o regulamento e a lei que cria o PNJ.

Monteiro, adianta ainda que para além das informações pessoais, Carlos Santos deveria fornecer o nome do órgão de Comunicação Social, cópias do trabalho publicado, em suporte papel ou em suporte informático, com referências da data e horário da sua publicação, porque esses também são outros elementos que deverão constar e que o júri deve verificar em primeiro lugar e cuja falta deverão conduzir à não aceitação da candidatura, pelo que não entende porque razão foi aceite o trabalho do seu colega e muito menos de ter sido o vencedor, naquela categoria.

Recorde-se que Carlos Santos foi até recentemete Presidente da AJOC, pelo que segundo Óscar Monteiro, ele não pode alegar desconhecimento da lei e do regulamento do PNJ.

Um assunto que pode levar ao cancelamento do prémio.



2 COMENTÁRIOS

  1. Carlos Santos, sempre foi da turminha do atraso, do jornalismo militante de esquerda, apoiantes do PAICV. Há um grupo de jornalistas oriundos dos quadros da propaganda do paicv, do qual faz parte, não apenas o CS, que até considera o atual governo ilegítimo. Faz parte desta turminha, idiotas e bobos como Piti Almeida, o JVL e, obviamente, o Carlos Santos. a turminha é extensa e cobre a RCV, TCV, Inforpress. Não por acaso, JMN foi recrutar os seus assessores entre os mais destacados elementos da turminha. São os meninos do Zemas.Tudo fazem para esconder a corrupção dos governos do paicv. Sobre os 15 anos de ditadura do paicv, fingem não existir. JVL, o maior símbolo de bajulação política nacional, até considera que JMN é um “académico”, imaginem só “à altura do Marcelo E de Sousa”. Detalhe, Marcelo é do meio académico. JMN consegue através de esquemas ser, com uma graduação de 4 anos, ser considerado ” professor catedrático”, com minúsculo. Não se importa em convidar somente antigos ministros do paicv para falar mal deste governo. Além disso, não é amigo de pluralidade de opiniões. Seus comentários e os comentários dos seus convidados do paicv são, em regra, retomados, no parlamento, pela esposa que é, para variar, militante e deputada do paicv. Só por isso, CS nunca deveria ser candidato a nada. Ele mesmo deveria, se fosse ético, declarar-se suspeito, e, com isso, ganhar mais do que um troféu…a ombridade.

  2. Finalmente aparece alguém a contestar este jornalista activista . Mas, acho que há muito que apontar acerca da parcialidade deste jornalista, que faz da rádio uma coutada pessoal onde leva os amigos para serem comentadores. Isto porque vemos comentadores que são ou foram dirigentes partidários ou membros de governo.

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