Jovem diz sentir-se “usado” pelo Sokols

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Romário Cruz é a voz da indignação. Confirma que aderiu à manifestação no 5 de Julho, a pedido do Sokols, mas sentiu-se traído quando o Governo abre-se ao diálogo e o Sokols nem sequer compareceu

A manifestação do 5 de Julho, em São Vicente, volta à ribalta, desta feita com um dos manifestantes a acusar os promotores da iniciativa de covardia e de se furtar ao diálogo.

Romário Cruz, confirma que aderiu à manifestação, em defesa da sua ilha. Disse que confiou mesmo no Sokols e com as argumentações, entretanto, ficou surpreendido com a ausência da liderança do movimento na ampla reunião com a Sociedade civil Mindelense, na última sexta-feira.

Do movimento da manifestação “nem fumo nem mandod”, expressou em crioulo.

Romário Cruz olha para a massiva presença do Governo em São Vicente como um sinal de “peito à bala”, mas confessa “espanto” e um “sentimento de defraudado” com a ausência do Sokols e sua liderança.

“Onde estavam o Salvador Mascarenhas e a Rosário Luz, que me convenceram que este Governo não está a trabalhar para São Vicente, que não existem respostas às necessidades da ilha e que as promessas não estão a ser cumpridas? Onde estavam eles, para dar força ao meu apelo por São Vicente, para ouvir com atenção as respostas do Governo e propor melhorias, alternativas ou repudiar as respostas dadas?”, questionou num artigo de opinião divulgado através do jornal Notícias do Norte, no último sábado, 20.

Romário Cruz foi ao encontro do PM, como diz, para “desferir umas boas baladas” mas pela frente encontrou um PM que respondeu-lhe sem titubear. Mesmo “desconfiado” com o que considera “promessas sem concretização” ele disse a UCS que Mindelenses estão “fartos”, mas o PM respondeu-lhe com casos práticos e à vista, nomeadamente, em frente à Avenida Marginal. “Em abono da verdade, confesso que já vi as construções”, confirmou.

Romário Cruz que confessou sentir-se “usado” pelo Sokols acusa aquele movimento de “oportunismo e circunstancialismo”.