Navio ESER foi surpreendido no Porto da Praia com cerca de 10 toneladas de cocaína. Processo segue na Justiça que entretanto já liberou o cargueiro
De acordo com o Procurador Geral da República, Óscar Tavares, a embarcação pode vir a ser usada pelo serviço publico.
Aos Jornalistas, à margem de um evento da PJ na Capital Cabo-verdiana, na última sexta-feira, 10, o PGR recordou que o processo continua a decorrer na Justiça mas que o Ministério Público entende liberar o cargueiro que pode ser utilizado pelos Cidadãos.
Óscar Tavares recorda que a lei determina que durante o tempo em que o navio estiver apreendido ele possa ser utilizado, antes que seja declarado em favor do Estado. A ideia, vincou, é evitar que o barco entra em desuso e ser considerado sucata.
O primeiro passo já foi dado, com o Ministério Público a entregar o cargueiro ao Gabinete de Gestão de Bens do Estado, a quem caberá decidir o destino a dar ao cargueiro ESER.
Refira-se que ESER atracou na Praia em janeiro último, carregado de droga. Alegadamente, a escala era para desembarcar um tripulante que havia falecido a bordo. Entretanto, o barco estava na pista das autoridades que acabaram por descobrir cerca de 10 toneladas de cocaína no seu interior. Foram também detidas onze cidadãos russos que estão a contas com a Justiça.
Já começava a pensar que iam deixar o navio aí no berço de atracação, até se afundar, causando enormes prejuízos ao Porto da Praia. Felizmente a “Justiça” começa a tomar consciência das coisas da economia. Um dia chegaremos lá.
De tanto ver o ESER no Porto da Praia, perguntava com frequencia, para quando uma decisao acertada? Parece que desta vez, A NAO JUSTIÇA vergou perante uma decisao deveras acertada. Agua mole em pedra dura, … Um dia chegaremos la? ESPERO QUE ESSE DIA NAO TARDE, …!
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