Aberto instrução para apurar eventuais responsabilidades na morte da jovem parturiente da Boa Vista. Dois outros casos estão também a ser apurados
O Ministério Público anunciou esta terça-feira, 26, que mandou abrir instrução face ao caso da evacuação da jovem grávida da Boa Vista para a ilha do Sal, e dois outros casos, “um jovem e de uma gestante, no mesmo percurso e nas mesmas condições, em que o feto veio a ser considerado nado-morto”.
A Procuradoria Geral da República admite que os dados indiciam “ilícitos criminais de omissão de auxílio”, previstos e punidos pelo artigo 158.º, n.º 1, do Código Penal.
No caso dos últimos dias, “não obstante a indicação médica para evacuação por via aérea, tal foi recusada”.
Para além do caso da jovem grávida que está na ordem do dia, a PGR precisou estar também a investigar dois outros casos, de “um jovem e de uma gestante”, no mesmo percurso e nas mesmas condições, em que o feto veio a ser considerado nado-morto.
Ambos os processos encontram-se em segredo de justiça e correm trâmites na Comarca da Boa Vista, devendo num horizonte de 60 dias ocorrer as referidas “diligências de investigação”.
O Ministério Público quer apurar a verdade e esclarecimento dos factos e encerramento de todas as instruções.