Justiça rejeita recurso da defesa de Lula da Silva para suspender julgamento

Juiz considerou inadmissível o pedido de defesa

O juiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, STF, rejeitou esta quinta-feira um recurso da defesa do ex-Presidente Brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que pedia a suspensão de um dos julgamentos em que seu cliente foi condenado por corrupção.

Fachin considerou inadmissível o pedido de defesa que, por meio de uma medida cautelar, queria suspender o andamento do processo em que o Superior Tribunal de Justiça, STJ, analisa em terceira instância uma condenação do ex-Presidente de 8 anos e 10 meses.

A pena de prisão foi imposta contra Lula da Silva por, de acordo com as sentenças em primeira e segunda instância, ele ter recebido um apartamento de luxo da construtora OAS na cidade do Guaruja, localizada no litoral do estado de São Paulo, como pagamento de suborno em troca de favorecer a empresa em contratos firmados com a Petrobras.

Lula da Silva já foi condenado em dois processos distintos por corrupção, branqueamento de capitais e também foi acusado em outros quatro casos.

O ex-Presidente Brasileiro cumpriu um sexto da pena a que foi condenado neste caso sobre o apartamento de luxo no Guarujá durante os 580 dias em que esteve preso na cidade de Curitiba, entre abril de 2018 e novembro de 2019.

Lula da Silva foi então beneficiado com uma decisão do STF que considerou que os condenados em segunda instância podem continuar aguardando em liberdade até que o processo seja concluído em terceira instância.

Desde então, o ex-governante tem concentrado grande parte de seus esforços na defesa de sua inocência, pois, apesar de tentar estimular sua carreira política nas redes sociais, ele não pode disputar eleições por ter sido condenado por corrupção.