Esta é uma das decisões saídas da reunião da Concertação Social, o que deixou as Centrais Sindicais satisfeitas
O Lay-off, em vigor até hoje, 30 de setembro, foi ontem prolongado para mais três meses, vigorando até 31 de dezembro.
Esta é uma das decisões tomadas na reunião da Concertação Social, que aconteceu ontem terça-feira.
De acordo com informações, as Centrais Sindicais saíram satisfeitas com a decisão sobre a Lay-Off, um programa que visa evitar o despedimento de funcionários, em que a entidade empregadora e o INPS pagam em partes iguais 70% do salário do trabalhador.
No entanto, tendo em conta que os trabalhadores estão a receber, mesmo estando em casa, nesse novo regime, os trabalhares poderão ser chamados a prestar trabalho na proporção do montante que está a receber.
O encontro de ontem, visava também discutir o OGE 2021, que de acordo com Edna Oliveira, visa garantir as despesas obrigatórias e medidas de incentivos para as empresas.
Conforme a Secretária de Estado para a Modernização Administrativa, o OGE para o próximo ano prevê ainda a manutenção das linhas de crédito para o reforço da tesouraria, criação de uma outra linha de crédito para novos investimentos e para financiamento de micro e pequenas empresas, bem como para o setor do espetáculo.
Para o Presidente da Confederação Cabo-verdiana dos Sindicatos Livres, CCSL, os interesses dos trabalhadores foram salvaguardados, no OGE 2021. De acordo com José Manuel Vaz houve um consenso geral, “não é um Orçamento igual aos outros, (devido à pandemia), mas levantamos algumas questões que têm a ver com o poder de compra dos trabalhadores, sublinhando a situação dos funcionários do “escalão mais baixo” da Administração Pública, admitindo que esses trabalhadores necessitam de um nivelamento salarial.
Já para a Secretária-Geral da UNTC-CS, Joaquina Almeida, o acordo de concertação estratégico, no que que diz respeito às reivindicações dos trabalhadores, como o aumento do salário mínimo, ficaram para trás, por isso diz ter saído com “desalento” da referida reunião.
“O Governo ficou com o compromisso de, até ao final da Legislatura, aumentar o salário mínimo nacional para que atingisse os 15 mil Escudos”, disse Joaquina Almeida, que reconhece que “infelizmente” devido à pandemia, não foi possível, lembrando que os “compromisso são para serem cumpridos”.
Se estão a perlogar o lay _off então porque as empresas estão a despedir trabalhadores
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