Quanto às posições de subidas e descidas, o Ministro observa que “toda a glória, todo o mérito ou demérito” a existir “caberá sempre aos órgãos de Comunicação Social, aos Jornalistas e à classe”
O Ministro que tutela o setor da Comunicação Social em Cabo Verde sugeriu que se evite “toda e qualquer tentativa” de politizar os dados do ranking da organização Repórteres Sem Fronteiras, divulgado na última quarta-feira, 25, sobre a liberdade de imprensa. Abraão Vicente pede mesmo para não se usar os dados do ranking como “um ataque” nem ao Governo nem a ele enquanto tutela do setor.
Segundo o Ministro os dados da RSF evidencia um cenário mundial em que Cabo Verde manteve boa cotação. “Nós não pioramos a nível global”, comentou lembrando que o Governo da república fez aprovar recentemente uma nova lei de incentivos à Comunicação Social e que é necessário tempo para apurar seu efeito.
Quanto às posições de subidas e descidas, o Ministro observa que “toda a glória, todo o mérito ou demérito” a existir “caberá sempre aos órgãos de Comunicação Social, aos Jornalistas e à classe”.
Abraão Vicente observa, no entanto, que não é a primeira vez que em matéria de liberdade de imprensa que o nosso país regista recuos. “Entre 2014 e 2015 Cabo Verde caiu 12 posições”, recordou, mas congratulou-se com o fato de o ranking da RSF constatar que “há liberdade de imprensa” nestas ilhas e que o Estado, apesar de ser proprietária dos órgãos públicos não interfere nos mesmos.
