O corredor que prevê a ligação marítima entre Praia e Dacar e o posterior transporte aéreo para Abidjan permitirá a circulação de produtos que atualmente não chegam ao nosso País
O Secretário de Estado Adjunto para a Economia Marítima, Paulo Veiga, em declarações à Agência Lusa, destacou a importância deste corredor, uma vez que “irá permitir” o acesso ao mercado regional e vice-versa, e também a nível cultural e social.
Atualmente, recordou, apenas existem alguns voos entre Cabo Verde e o Senegal, assegurados pelas companhias aéreas dos dois países, faltando uma ligação marítima. Esta ligação marítima terá maior importância ao nível das mercadorias, uma vez que, ao nível do transporte de passageiros, as ligações aéreas já permitem alguma resposta, acrescentou.
Este transporte marítimo será assegurado por empresas privadas, existindo já empresas Cabo-verdianas e Senegalesas interessadas neste negócio, segundo Paulo Veiga.
O governante sublinhou, contudo, que o projeto está aberto a outras nacionalidades.
Para o Secretário de Estado, quando o corredor estiver em funcionamento irá permitir que “muitos produtos” produzidos na região possam chegar a Cabo Verde, o que atualmente “não é possível”.
Para já, ainda não existem datas para o início desta ligação, sendo ainda necessários “alguns investimentos” ao nível portuário e das estruturas em Cabo Verde para que sejam criadas as condições, nomeadamente, de conforto para os passageiros, as quais passam pela construção de gares.
Em Cabo Verde, deverá ser o Porto da Praia a ser contemplado no corredor, existindo ainda outras três alternativas: Boavista, Sal e São Vicente.
