LIGAÇÕES MARÍTIMAS: Novo modelo define números de viagens entre as ilhas

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Esta reengenharia vai permitir barcos nos diversos Portos nacionais com maior regularidade. “Num pior cenário” nenhum Porto ficará sem navios mais que 48 horas

A denominada linha 1, entre São Vicente e Santo Antão, é a mais concorrida no novo modelo de ligação marítima, cujo contrato foi esta sexta-feira, 15, assinado na Cidade da Praia.

Estima-se 21 frequências semanais, com três ligações diárias entre os dois Portos. No novo modelo, uma embarcação pernoitará em Santo Antão para no dia seguinte ligar Porto Novo e Mindelo.

Com seis ligações semanais aparece a linha 4, que conecta os Portos da Brava, Fogo e Santiago, e com três ligações por semana surge a ilha do Maio e Santiago, identificada como linha 5.

A rota São Vicente, São Nicolau, Sal, Boa Vista, São Nicolau e São Vicente, identificada como linha 2, terá 2 ligações semanais e a linha 3, São Vicente e Santiago terá uma frequência a cada sete dias.

Santiago e São Nicolau terá também uma ligação semanal e com duas conexões aparece as ilhas de Santiago, Boa Vista, Sal e Santiago.

Conforme sublinhou o Secretário de Estado Adjunto das Finanças, Gilberto Barros, esta reengenharia vai permitir barcos nos diversos Portos nacionais com maior regularidade. “Num pior cenário”, acentuou, nenhum Porto ficará sem navios mais que 48 horas.

A resolução do problema dos transportes marítimos em Cabo Verde tem sido uma grande aposta do Governo liderado por Ulisses Correia e Silva que nunca se conformou com a desorganização do setor.

Durante a campanha eleitoral em 2016, UCS prometeu solucionar os transportes marítimos na base de ser uma aposta para alavancar a economia nacional, conectar as ilhas e promover o desenvolvimento. A solução está, efetivamente, encontrada.

A Transisular, SA & Transisular, Lda, é o parceiro estratégico que o Governo identificou no âmbito de um concurso internacional, vai deter 51 % do capital da novel companhia a ser criada para administrar as linhas marítimas, sendo que grande parte dos armadores nacionais detém restantes 49 % do capital da referida empresa.