Durante o evento foram refletidas várias questões ligadas à literatura que poderão contribuir para a inscrição de Cabo Verde na rede internacional da literatura-mundo
O Presidente da Câmara Municipal do Sal, Júlio Lopes, dá nota positiva à segunda edição do festival internacional de literatura que decorreu na ilha do Sal, entre 21 e 24 do corrente mês.
O evento configurou-se numa oportunidade para a internacionalização dos escritores Cabo-verdianos, pois durante o encontro, e segundo o Autarca, foi feito uma reflexão em torno de um debate sobre o alargamento dos cânones literários para a valorização da literatura Cabo-verdiana, dando contributos para a inscrição de Cabo Verde na rede internacional da literatura-mundo.
“O evento foi de grande sucesso e configura-se numa oportunidade para a projeção da ilha do Sal como destino turístico e também para promoção de Cabo Verde”, sustentou o Autarca, em declarações ao OPAÍS.
O festival é uma iniciativa da Câmara Municipal do Sal, organizado pela editora Rosa de Porcelana e pelo Curador José Luís Peixoto, que reuniu escritores e estudiosos nacionais e internacionais de renome.
O Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, e o Prémio Camões, Germano Almeida foram algumas das personalidades que marcaram presença no evento.
Ainda no âmbito do festival, Germano Almeida apresentou a sua mais recente obra “O Fiel Defundo” ao público salense.
Durante a cerimónia a Autarquia salense aproveitou para homenagear os escritores, Arménio Vieira e Germano Almeida, expoentes da literatura Cabo-verdiana, ambos galardoados com o Prémio Camões, respetivamente em 2009 e agora em 2018, que no entender do Edil, Júlio Lopes, estão na linha de frente da internacionalização da literatura nacional.
