Dados da empresa, até julho, apontam para um resultado líquido em cerca de 61 mil contos positivos
A Emprofac deve recuperar, agora em 2022, dos prejuízos registados no ano passado, muito por conta da pandemia.
Dados da empresa, até julho último, apontam para um resultado líquido em cerca de 61 mil contos positivos, valor que já cobre os prejuízos de 2021, em cerca de 120%, refere uma nota oficial, fazendo saber que isto demonstra, que até finais do corrente ano, o lucro esperado estará a superar “largamente” o prejuízo do ano passado.
Para o Governo, isto demonstra que a Emprofac “continua a ser uma empresa sólida, financeiramente estável e de grande reputação junto dos seus fornecedores e parceiros”.
Estes dados sobre a gestão daquela empresa foram revelados pelo Governo, através do Ministério das Finanças e do Fomento Empresarial, na sequência das críticas do PAICV, em como o Executivo estará a desvalorizar a empresa para a privatizar “ao desbarato”, num processo “pouco transparente e entre amigos”.
Os prejuízos registados em 2021 estão relacionados com os muitos investimentos feitos pela Emprofac durante a pandemia, em que a empresa teve que assegurar o abastecimento do País, “essencialmente de produtos” no quadro da gestão da pandemia da Covid-19, “num período adverso e pleno de limitações logísticas”.
Em consequência, a Emprofac teve de fazer um “esforço heroico” para adquirir uma quantidade significativa de Equipamentos de Proteção Individual (máscaras comunitárias, cirúrgicas e outros) a preço do mercado com o fim único de proteger e salvar vidas.
“Acresce ainda, os gastos incorridos com o transporte dos mesmos através de aluguer de aviões, em regime de urgência”, esclarece a mesma fonte.
