Opinião é do Autarca do Maio. Miguel Rosa fala em “caraterísticas” orográficas, das pessoas e a própria dinâmica da região
O destino “mais complementar” de Cabo Verde “não é” Santo Antão e São Vicente, mas sim Maio e Praia. A tese é do Presidente da Câmara Municipal do Maio e é defendida em entrevista concedida ao “Expresso das Ilhas”, na sua edição impressa de ontem, quarta-feira.
Segundo observa Miguel (Michel) Rosa, as “caraterísticas” de Maio e Praia colocam esta região como o destino “mais complementar” a nível nacional. O Edil fala na orografia, pessoas e até da própria dinâmica.
“Estamos a falar da Capital do País e de uma outra ilha, uma das mais pacatas do País, a curta distância. Há facilidade de ligação”, apresentou o Autarca para sustentar que o turismo interno “tem de ser, deve ser e vai ser impreterivelmente” um nicho a explorar.
Na opinião de Michel, que preside a Câmara do Maio desde setembro de 2016, a ilha de Santiago, com seu “pendor agrícola e em outras áreas” pode abastecer o Maio que, enquanto ilha turística, tem “outras valências”, nomeadamente, ao nível do pescado.
Michel Rosa observa que no turismo interno, o Maio tem que “ter em conta” os cerca de 170 mil habitantes da Capital Cabo-verdiana “e é possível, se resolvermos a questão da ligação marítima, as pessoas virem ao Maio de manhã e regressarem à noite”, disse, assumindo ser o Maio e Praia um eixo “muito importante”. Entretanto, reconhece, “o que vai alavancar” o desenvolvimento do Maio é o turismo internacional.