Mais de 1.000 pessoas em prisão preventiva por participarem em protestos

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Mais de 1.000 pessoas estão em prisão preventiva, acusadas de participar nos protestos do passado fim de semana contra o Presidente do Egito, Abdelfatah al Sisi, em relação aos quais o Ministério Público retomou a investigação

O mais recente levantamento do Centro Egípcio de Direitos Económicos e Sociais, divulgado este sábado, pela agência EFE, dá conta de que, desde os protestos, pelo menos 1.014 pessoas terão sido acusadas e estarão em prisão preventiva.

Outras 1.052 estão desaparecidas e, segundo a mesma organização não governamental presumivelmente detidas.

Desse total, cerca de cem serão menores de idade, de acordo com os dados atualizados pelo centro.

Malek Adly, um dos advogados da ONG, citado pela EFE, disse que “o número total de pessoas sob custódia excede as 1.000”, e que já ontem “cerca de 150 pessoas compareceram” depois de as investigações terem sido retomadas.