Mais de 12.300 postos de trabalho foram salvaguardados com as linhas de crédito Covid-19

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A informação foi avançada pelo Presidente da Pro-Empresa, Pedro Barros, sublinhando que até 31 de dezembro foram aprovadas 574 operações de crédito, num montante de 3.900 mil contos, que benificiou cerca de 560 empresas

O Presidente da Pro-Empresa disse ontem que mais de 12.300 postos de trabalho foram salvaguardados, a nível nacional, com as linhas de créditos criadas pelo Governo para apoiar as empresas a enfrentar a crise provocada pela pandemia da Covid-19.

De acordo com Pedro Barros, em declarações à Agência Inforpress, de abril até 31 de dezembro 2020, foram aprovadas um total de 574 operações de crédito, num montante de três milhões e 900 mil contos, beneficiando cerca de 560 empresas.

Conforme disse, se não fosse esse financiamento, “provavelmente” a maioria dessas empresas não iriam aguentar-se e teriam que proceder aos despedimentos. “O que significa que podemos dizer também, sem nenhuma dúvida, que graças a essas linhas de crédito, foi possível manter contratos e manter salários desses 12.300 postos de trabalho”, notou, indicando que ao todo foram criadas 4 linhas de créditos, num montante de 4 milhões de contos, com objetivo de reforçar a tesouraria das empresas que foram prejudicadas pela pandemia da Covid-19.

“Quando se financia as empresas está-se, automaticamente, a financiar o salário dos seus trabalhadores e ao mesmo tempo está-se a garantir rendimento às famílias. Em termos de resultados, nós podemos afirmar com toda propriedade que Cabo Verde fez boas escolhas, ou seja, o Governo tomou as medidas que resultaram bem. Mesmo as organizações internacionais, como o Banco Mundial, reconhecem isso”, afiançou.

De realçar que para salvar as empresas, o Governo implementou uma série de medidas como as moratórias no pagamento das prestações dos créditos, alargamento dos prazos, suspensão e pagamentos em prestações de impostos e taxas, liquidação de faturas pendentes com pagamento imediato das faturas pendentes do Estado aos seus fornecedores, devolução do IVA, isenção no pagamento de contribuições da entidade empregadora para o INPS, alargamento e suspensão e alargamento dos prazos de execuções fiscais, regime simplificado de suspensão dos contratos de trabalho, entre outras.



1 COMENTÁRIO

  1. Não fossem os esforços deste Governo, até os deputados e dirigentes do Paicv estariam hoje no desemprego ou sem salários. Não fosse este Governo, os mais de 150 contos/mês que JHA e todos os os deputados profissionais do Paicv e não só, dificilmente entravam na conta dos deputados. São sim, um bando de mal-agradecidos para com o povo, que com seu imposto lhes garante a sobrevivência. E o Paicv ainda brinca com os mortos e seus familiares. Isto que o MpD, não a Pro-Empresa, deve dizer ao povo. MpD comunica-se mal com a sociedade.

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