Informação foi avançada, esta tarde, pelo MpD, Partido que sustenta o Governo, sublinhando que ainda que mais de 83 mil pessoas irão ter apoios diretos a nível da assistência alimentar
O Movimento para a Democracia, afirmou hoje, com base em informações fidedignas que todos os apoios às famílias vulneráveis estão a ser pagos com a máxima urgência.
Luís Carlos Silva, em representação do seu Partido, sublinhou que mais de 13 mil pessoas serão beneficiadas com o Rendimento Social Solidário nas ilhas de Santiago e Boa Vista.
O Deputado da Nação adiantou ainda que nesta nova fase haverá o prolongamento dos apoios e das medidas, que o Governo já confirmou. No caso da Boa vista e de Santiago, que continuam em estado de emergência, a assistência alimentar e o Rendimento Social Solidário vão prolongar-se por mais um mês, e a assistência alimentar servirá para cobrir cerca de 1.700 agregados familiares, “um apoio direto a mais de 83.000 mil pessoas”, assegurou.
O Partido que sustenta o Governo nacional, “apesar da incerteza que o futuro acarreta”, enaltece a capacidade de prevenção e proteção que o Executivo tem vindo a demonstrar, face à pandemia do Covid-19. “O prolongamento da atribuição do Rendimento Social de Inclusão Emergencial até dezembro é prova disso mesmo, que temos um Governo com o foco nas pessoas”, assinalou Luís Carlos Silva. No entanto, o MpD faz também referência aos profissionais de várias áreas, e instituições sociais entre outros, que continuam, diariamente, a combater na linha da frente a pandemia, que já infetou 165 pessoas no nosso País, fazendo dois mortos.
A partir de hoje somente as ilhas de Santiago e Boa Vista encontram-se em estado de emergência, pelo que o MpD pede às populações das restantes ilhas o respeito pelas orientações das autoridades sanitárias, como disse o Primeiro-Ministro, “fim do estado de emergência não quer dizer fim da pandemia”.
Pede-se também o reforço e o engajamento de todos os responsáveis públicos, partidários, representação das classes profissionais, sindicatos, ONG’s e população de uma forma geral, um compromisso ainda maior com a verdade e com o desígnio de proteger Cabo Verde e os Cabo-verdianos. “Este é o momento da unidade nacional que não se coaduna com obstáculos artificiais. É hora de tudo fazermos para que os Cabo-verdianos atingidos por esta pandemia conheçam e possam aceder as soluções que têm ao seu dispor”, adicionou.
Para quando o governo, a presidência, os deputados vão apoiar com 1/3 dos seus salários para ajudar nessa luta dos que estão com fome?
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