Marcelo admite novo estado de emergência e recolher obrigatório em Portugal

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Presidente afirmou que “ninguém deseja” medidas mais radicais, mas que tudo o que tiver de ser decidido “será decidido” se a situação da Covid-19 piorar

Marcelo Rebelo de Sousa admitiu ontem, sexta-feira, 16, voltar a declarar o estado de emergência e até recorrer ao recolher obrigatório se a situação piorar relativamente aos casos da Covid-19 em Portugal. Um dos alertas, para o Presidente, será no dia em que os mortos atingirem várias dezenas por dia. “Isso então seria ultrapassar a linha vermelha”, disse o Presidente.

Disse ainda que “ninguém deseja essa situação” e que, para já, é preciso “ver o efeito das novas regras nas próximas semanas”. Ainda assim, acrescentou um mas: “As pessoas têm de pensar que se isto arranca num galope, se há um agravamento brutal da situação, que não desejamos e esperamos que não aconteça, se isso acontecer, o que tiver de ser decidido será decidido em graus progressivos de intervenção.”

Questionado sobre que medidas mais graves poderiam ser tomadas, Marcelo deu o exemplo de outros países “que têm o recolher obrigatório, o parar da atividade económica, nomeadamente comercial e de serviços”.