Quase dois terços da população do País necessitam atualmente de ajuda humanitária, com algumas regiões à beira da fome.
Cerca de 200 pessoas, incluindo mulheres e crianças, foram mortas em ataques atribuídos às Forças de Apoio Rápido (RSF) no estado do Nilo Branco, no sul do Sudão, segundo a ONG Emergency Lawyers.
A organização, que monitoriza violações de direitos humanos, classificou o episódio como um “massacre”, denunciando execuções sumárias, raptos e pilhagens em cidades como Al Kadaris e Al Jaluat.
A ONG considera que estes atos constituem crimes de guerra e crimes contra a humanidade, responsabilizando diretamente as RSF.
O grupo paramilitar, envolvido na guerra civil que dura há quase dois anos, ainda não reagiu às acusações.
O conflito entre as RSF e o exército sudanês, liderado pelo general Abdel Fattah al-Burhane, já causou dezenas de milhares de mortos e cerca de 12 milhões de deslocados, segundo a ONU.
Quase dois terços da população do País necessitam atualmente de ajuda humanitária, com algumas regiões à beira da fome.