Francisco pediu nesta quarta-feira, 24, que a memória do Holocausto ajude a “não esquecer que a lógica do ódio e da violência nunca pode ser justificada”, num apelo feito após a audiência semanal no Vaticano
O Francisco no final da sua audiência geral semanal, disse, que “ No próximo sábado, 27 de janeiro, é o Dia Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto”.
“Que a lembrança e a condenação do horrível extermínio de milhões de judeus e de pessoas de outras religiões na primeira metade do século passado ajudem todos a não esquecer que a lógica do ódio e da violência nunca pode ser justificada, porque negam a nossa própria humanidade”, afirmou o Papa.
“A própria guerra é uma negação da humanidade”, referiu.
O Papa apelou para “que não nos cansemos de rezar pela paz, pelo fim dos conflitos, pelo fim das armas e para que a ajuda chegue às populações” atingidas pelos conflitos, recordando a situação no Médio Oriente, em Israel e na Palestina.
Francisco também fez referência às “notícias perturbadoras vindas da martirizada Ucrânia” e condenou “os bombardeamentos que atingiram locais frequentados por civis, semeando morte, destruição, sofrimento”.
“Não esqueçamos que a guerra é sempre uma derrota em que só ganham os fabricantes de armas”, salientou.
