A memória é curta neste país. O ex- Primeiro Ministro JMN sempre fez campanha em todos os municípios ao lado dos candidatos do PAICV. Os ministros com relevância política sempre deram apoio no terreno aos candidatos do PAICV durante dos 15 anos do PAICV no poder.
Não estou a usar o passado para justificar o presente, apenas quero reafirmar o essencial: a política é assim e assim deve ser feito desde que os custos sejam pagos pelos partidos.
Não podemos ceder a essa tentação demagoga e populista de querer eliminar o vínculo partidário dos que dirigem o país por terem, e sublinho: ganho as eleições.
Neste momento é o MpD a pagar todas as despesas dos seus altos dirigentes que fazem programas de apoio aos seus candidatos. Há quem escolhe não “acreditar” por conveniência política…mas isto não é um lugar de crenças. É a realidade que pode ser verificada a qualquer momento pelas entidades competentes.
Qual memória curta, qual é? Paicv é um partido de gente cínica, malabarista. Tudo quanto fizeram nos seus 15 anos de poder temem que os outros o façam. O outro grande problema do Paicv tem a ver com a sua interminável crise interna e também ao clima de guerrilha que tratou instalar a JHA. De um lado, os correligionários de JMN que rejeitam a ideia de associarem-se ao desastre eleitoral que acreditam a JHA está a preparar-se ditar ao Paicv. De outro lado, os foliões da JHA, este sim, um bando de arruaceiros, violentos que acreditam estar na oposição por conta da gestão desastrada do JMN em 2016 e que aguardam o baixinho da Assomada para os ajustes de contas nas presidenciais. Daí que temos uma tribo que aparece nas fotos com seus candidatos prediletos e outros que o fazem às escondidas e outros ainda que criaram perfis falsos para detonar a orientação política da JHA.
Alerta às autoridades. O Gabinete de Ódio do Paicv tem em marcha um plano violento. Fez circular sondagens falsas para implodir a violência e o caos e levar as pessoas a não aceitar os resultados das eleições e, com isso, levar o caos às nossas cidades, vilas e aldeias. Polícia pra cima deles. Lugar bandido é na cadeia.
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