Argentino não quer levar o clube ao Tribunal, e aponta o dedo ao Presidente por não ter cumprido com a palavra
Lionel Messi colocou, hoje, sexta-feira, 4, o ponto final na ‘novela’ instalada em torno do futuro próximo, ao anunciar que decidiu continuar no Barcelona.
A revelação foi feita, numa entrevista ao portal Goal, em que o internacional Argentino assumiu que disse ao Presidente do clube, Josep Maria Bartomeu, que “queria sair” após a humilhante eliminação da Liga dos Campeões, fruto da derrota com o Bayern Munique, por 2-8.
“Acreditava que o clube precisava de mais gente joven, gente nova, e pensava que tinha terminado a minha etapa em Barcelona, lamentando muito, porque sempre disse que queria acabar a carreira aqui”, confessou.
A camisola 10 do Barcelona revelou ainda que este foi um ano “muito complicado, sofri nos treinos, nos jogos e no balneário. Foi muito difícil, e chegou o momento em que planeei procurar novos objetivos, novos ares”, observando que não foi devido ao resultado da Champions, com o Bayern, que tomou tal decisão, mas sim que já estava tomada “há muito tempo”.
O craque Argentino apontou o dedo ao Presidente, a quem acusa de não ter cumprido com a palavra. “O Presidente sempre disse que, no final da temporada, podia decidir se queria ou não ficar, e, no final, acabou por não cumprir com a palavra”, lamentou, e explicou porquê que no final teve de recuar na sua decisão de sair do Barcelona.
“O Presidente disse-me que a única maneira de sair era pagando a cláusula de 700 milhões, o que é impossível, e que a única outra maneira seria ir a tribunal. Nunca iria a tribunal contra o Barcelona porque é o clube que amo, que me deu tudo desde que cheguei, é o clube da minha vida. Tenho a minha vida feita aqui, o Barcelona deu-me tudo, e eu dei-lhe tudo, jamais me passou pela cabeça levar o Barcelona a tribunal”, sublinhou.
