Ministro da Cultura defende organização dos grupos de tabanca para que possam ter rendimentos

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Abraão Vicente fez essa declaração à margem da abertura do fórum “Tabanca nós raiz: política de salvaguarda e novas perspetivas de valorização”, enquadrada nas atividades alusivas ao mês dos Museus

O Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, sugeriu que os grupos de tabanca deviam se organizar, de forma a aproveitarem todas as mais-valias das comunidades para que possam ter rendimentos e se auto sustentarem.

“O principal responsável para que a tabanca seja reabilitada são os próprios grupos, os líderes e as associações que estão por detrás das tabancas. É possível se tivermos uma organização com consciência da necessidade de haver divisão de tarefas e comparticipação (…)”, afirmou Abraão Vicente.

Por sua vez, a Presidente da Câmara Municipal de Santa Catarina, Jassira Monteiro, enfatizou que o principal responsável pela própria tabanca são os seus membros e que são eles que devem desenvolver ideias e projetos para que possam auto sustentar-se.

O Ministro da Cultura deixa claro que com o aumento do subsídio de 200 contos atribuído anualmente aos grupos de tabanca no pós- Covid-19 e com a criação de pequenos grupos comunitários para empoderamento das valências já existentes nas comunidades, como o artesanato, a panaria, a cestaria e a gastronomia, deve ser possível que os grupos tenham rendimentos para se auto sustentarem.