Ministro da Saúde garante não haver “nenhuma relação” negativa com vacina AstraZeneca

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Arlindo do Rosário fundamenta a sua posição com base no que a própria OMS e a Agência Europeia de Medicamentos têm tido sobre o assunto

O Ministro da Saúde e da Segurança Social reitera que o lote de 24 mil doses da vacina AstraZeneca, importados por Cabo Verde ao fabricante diretamente da Índia não apresenta “nenhuma relação” com possíveis casos de hemocoagulação como tem sido noticiado em vários países que têm optado pela suspensão do fármaco.

Arlindo do Rosário fundamenta a sua posição com base no que a própria OMS e a Agência Europeia de Medicamentos têm tido sobre o assunto, para tranquilizar os Cabo-verdianos quanto à eficácia desta vacina.

“Todavia manda o princípio da precaução que as dúvidas levantadas sejam totalmente esclarecidas”, admitiu, acreditando que esta posição possa ocorrer “nos próximos dias”.

Garante, no entanto, que a tutela da Saúde, em “estreita articulação” com a entidade reguladora da saúde, ERIS, “irão acompanhar de perto” o evoluir da situação e fazer as “devidas recomendações” ao Governo por forma a permitir uma decisão “devidamente ponderada e responsável” antes de se iniciar com a aplicação da referida vacina.

Esta semana, garante, Arlindo do Rosário, vai começar a ser vacinado o pessoal da saúde, na linha da frente do combate à Covid-19, com recurso ao lote de 5.850 doses da Pfizer.

Já ontem, o Diretor Nacional de Saúde afastava qualquer ligação entre os lotes suspensos na Europa e os importados por Cabo Verde dizendo que “não têm nada a ver” uma coisa com a outra.

Cabo Verde tem a pretensão de vacinar ainda este ano “mais de 70% da sua população de modo a promover a imunização de grupo.

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2 COMENTÁRIOS

  1. As pessoas caem em umas “nocentess” a que o Paicv e seus agentes obrigam. É claro que o Paicv não interesse que a coisa dê certo, e, por isso, se usa de seus fantoches (sua malicia digital) para criar insegurança e caos social. Vamos lá ver uma coisa: se ainda ninguém foi vacinado em Cabo Verde, cujo programa, só começa em 19 de março, é por demais óbvio que é prematuro falar que alguém possa sentir qualquer efeito perverso, em reação a algo que ainda não lhe foi inoculado. É preciso combater o Paicv!

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