Ministro de Educação do Brasil deixa cargo sem ser empossado

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Em causa, suspeitas de falsos títulos académicos e de plágio. Ministro havia sido nomeado há uma semana

Carlos Decotelli, escolhido pelo Presidente Jair Bolsonaro, para o cargo de Ministro da Educação, apresentou na última terça-feira, formalmente, a sua demissão do Governo, mesmo antes de ser empossado no cargo. Em causa, várias polémicas com o seu currículum, como suspeitas de falsos títulos académicos e de plágio.

Ao que consta, a saída do Governo surge após terem vindo a público várias suspeitas em relação à formação académica do indigitado Ministro, ele que foi nomeado na quinta-feira, da semana passada, para suceder o Ministro Abraham Weintraub.

Um mestrado na Fundação Getulio Vargas, um doutoramento na Universidade de Rosário, da Argentina, e um pós-doutoramento na Universidade de Wuppertal, da Alemanha são os supostos títulos que constam no CV do indigitado, mas que as próprias instituições contestaram e fizeram o Ministro recuar.

Houve quem apontou alegadas irregularidades, denúncia de plágio na dissertação de mestrado da Fundação Getúlio Vargas, falso título de doutoramento pela universidade Argentina e o pós-doutoramento que não foi realizado.

O próprio Reitor da Universidade Nacional de Rosário, disse que Carlos Decotelli “cursou” doutoramento em Administração na Faculdade de Ciências Económicas e Estatísticas daquela Universidade “mas não o concluiu”, não tendo completado “todos os requisitos” exigidos pela instituição. “Portanto, não é doutor pela Universidade Nacional de Rosário”, declarou, citado pela rede Globo.