Na sexta-feira, dois apoiantes do candidato presidencial, Venâncio Mondlane, foram assassinados a tiro, mergulhando o País numa onda de crise política
Moçambique foi a eleições gerais no último dia 9, incluindo as Presidenciais, em simultâneo com as Legislativas e para Assembleias e Governadores provinciais.
Ainda sem resultados conhecidos, já que a CNE tem 15 dias para anunciar os dados provisórios, os Moçambicanos estão expetantes. Entretanto, o candidato Venâncio Mondlane convocou para esta segunda-feira, 21, greves e manifestações, no que considerou ser “a primeira etapa, pacífica”, para se “paralisar” toda a atividade pública e privada no País.
“Vamos para a rua com os nossos cartazes, vamos manifestar o nosso repúdio”, anunciou Mondlane, que teve dois apoiantes mortos na sexta-feira.
Um dos assassinados é advogado do candidato Mondlane, o outro é mandatário do PODEMOS, Partido que apoia Venâncio na corrida presidencial.
O candidato responsabilizou as Forças de Defesa e Segurança pelo duplo homicídio de seus apoiantes.
“Não se isentem. Foram as vossas forças”, acusou, no sábado.