São as consequências da passagem do ciclone Idai que desalojou famílias, destruiu casas, terrenos de cultivo e matou centenas de pessoas
A ONU, através da sua agência para a ajuda humanitária OCHA calcula, no seu último relatório da situação em Moçambique, que 1,85 milhões de pessoas precisam de assistência urgente.
“Alguns afetados estão em situações de perigo de vida”, indica o relatório, fazendo referência que “alguns, infelizmente, vão perder os seus meios de substistência”.
A ONU fala em uma “tragédia assustadora”.
Os últimos dados apontam para, pelo menos, 762 mortos entre Moçambique, Zimbabué e Malawi, os três países afetados pelo ciclone, mais de 1.500 feridos, cerca de 59 mil casas destruídas e mais de 200 mil hectares de culturas destruídas.
Estes números são ainda provisórios e teme-se o seu aumento. É que à medida que o nível da água vai descendo vão aparecendo mais corpos.