Movimento Federalista Pan-africano comemora Dia Internacional da Mulher Africana

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Essa comemoração, que acontece na Praia, foi dividida em 4 sábados até chegar 31 de julho

Astrid Umaru, em conversa com OPAÍS.cv, afirmou que pela primeira vez aceitaram esse desafio, “com recurso ou sem recurso”. Diz ainda que tiveram ajuda de pessoas que se preocupa com África e com a identidade africana.

Segundo Umaru, “cabelo” foi o tema escolhido, porque muitos sofrem preconceito por causa do cabelo e “muitas mães não sabem como cuidar do cabelo dos filhos”. Isso, explica, derivado a cultura imposta antigamente que “o cabelo crespo, não é bonito”.

A nossa interlocutora ressalta ainda que o objetivo do evento é trazer temas que fazem parte da cultura e identidade africana que pouco se fala em Cabo Verde. Uma forma de criar um espaço, em que as pessoas possam ser livres para retratar temas como africanidade e identidade.

O evento é dividido em 4 sábado, em que o movimento Pan-africanista tem uma agenda de atividades “recheada de surpresas”.

De realçar que o primeiro aconteceu no último sábado, 6, com uma “Roda Di Konbersu”.

A organização ressalta que essa celebração aconteceu pela primeira vez em 1962 na Tanzânia, numa conferência africana de mulheres e no mesmo dia foi criado o movimento Pan-africano de mulheres. Desde então a África comemora esse dia e Cabo Verde não podia ficar indiferente.