Declaração é do dirigente do MpD, Luís Carlos Silva, que esta tarde criticou a postura do PAICV relativamente à chegada do avião, alegando que a Oposição não sabe o que quer
O Deputado da Nação e dirigente do MpD, Luís Carlos Silva, disse hoje que o PAICV não sabe o que quer, porque mais uma vez veio a público criticar as ações do Governo, contrariando as afirmações do próprio Partido. Segundo ele, o PAICV que andou durante meses a reclamar porque os aviões da Cabo Verde Airlines não estavam em solo Cabo-verdiano, agora, vem reclamar porque um avião chegou, numa “clara” contradição de um Partido que aspira o poder.
“A verdade dura e crua é que, mais uma vez, o PAICV se isola e recusa a juntar-se ao coro de felicidade dos Cabo-Verdianos”, sublinhou, considerando que a chegada do “Baía de Tarrafal”, na tarde de ontem, à Cidade da Praia, é um marco não só da retoma da CVA, mas sim do setor do transporte aéreo internacional, mas também da nossa economia, de uma forma geral. “Vamos reconstruir e voltar ao andamento que tínhamos em 2019”, precisou, alegando que a chegada do avião é uma vitória para o País, e só “quem vive obcecado pelo poder é que se murcha” perante o mesmo.
Para Luís Carlos Silva, a chegada do avião é parte de um processo normal de gestão da crise provocada pela pandemia. “Todos estamos a presenciar o aumento da taxa de penetração das vacinas e sabemos que ao alcançamos a vacinação de 70% da população estaremos a falar da imunidade de grupo e da retoma à normalidade”.
E acrescenta que o MpD tem todas as condições de continuar a gerir o dossiê CVA, recordando a gestão danosa do PAICV, no que tange à TACV. “O PAICV que, nos últimos anos da sua governação, disse tudo ter feito para privatizar os TACV, não o conseguindo por não ter arranjado compradores, vem agora (num histerismo eleitoralista irresponsável) verberar contra o negócio que salvou a empresa de Bandeira Cabo-verdiana e queixar-se que os únicos donos são os privados. Como assim?! O Governo do PAICV não disse ter feito todos os esforços para privatizar a empresa?”, questionou, argumentado que a narrativa do PAICV assume, cada vez mais, contornos de “profunda depressão mental e de desnorte”.
Sim, mas o Paicv disse que não havia avião; depois evolui na narrativa em como o avião foi “acoimado” na Islândia. Agora que o avião foi “desacoimado”, o Paicv entra em depressão e em convulsão gastro e pulmonar. Deixa o Paicv dar ataques. É um partido doentio e de gente amarada ao fiel e sangue.
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