MpD diz que é preciso abordagem política capaz de colocar Cabo Verde como um País resiliente

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Nesse contexto, o Partido destacou a transição energética, a estratégia de água diversificando as fontes de irrigação associadas à dessalinização e às energias renováveis

O MpD afirmou hoje, no Parlamento, que é preciso uma nova abordagem de política com efeitos a médio prazo, capaz de tornar Cabo Verde no horizonte 2030 como um País resiliente.

O Presidente do Grupo Parlamentar, Paulo Veiga, que intervinha no debate sobre Desenvolvimento Rural, apontou essa necessidade, tendo destacado a transição energética, a estratégia de água diversificando as fontes de irrigação associadas à dessalinização e às energias renováveis.

O Parlamentar realçou que para garantir o Desenvolvimento Rural Sustentável, é preciso uma “forte” aposta nas áreas como a educação, qualificação profissional, produtividade do trabalho, capacidade empreendedora, criadora e inovadora dos jovens, igualdade e equidade do género, transformação digital para tornar o estado. Para o mesmo efeito, Paulo Veiga diz que é preciso também contribuir para reduzir as assimetrias regionais e criar oportunidades de inovação, desenvolvimento de talentos empresariais e talentos de inovação para os jovens.

O líder do MpD na ocasião, realçou que o Governo está a trabalhar na construção de uma visão alargada dos espaços rurais, numa abordagem territorializada que estimula a diversificação económica e a participação coletiva, no fortalecimento da agricultura e através da elevação da produtividade, privilegiando a produção agrícola e pesquisa por forma não só reduzir o déficit alimentar, mas também proporcionar condições de vida dignas às populações principalmente às mais vulneráveis.

“Este Governo encara o desenvolvimento rural não como mera modernização agrícola, nem como industrialização ou urbanização do campo, mas sim como a criação de capacidades humanas, políticas, culturais e técnicas, que permitam às populações rurais agir para transformar e melhorar suas condições de vida, por meio de mudanças nas suas relações com as esferas do Estado, do mercado e da sociedade civil”, afirmou Paulo Veiga.