MpD garante que Governo tem cumprido em termos de relações externas

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Joana Rosa garante haver, hoje, “resultados práticos” em termos de parceria e que Cabo Vede apesar de “pobre” é “respeitado” no mundo, isto devido “à postura” do Governo liderado por Ulisses Correia e Silva

Na véspera do debate com o Primeiro-Ministro no Parlamento, sobre Política Externa de Cabo Verde, a Deputada do MpD, Joana Rosa, sublinhou que foi na governação do MpD, nos anos de 1990, que Cabo Verde negociou a “primeira integração” dos Cabo-verdianos e “fizemo-lo também de novo agora” com o Primeiro-Ministro Ulisses Correia e Silva e com o Primeiro-Ministro Português, António Costa.

A líder Parlamentar do MpD é categórica ao afirmar que do ponto de vista da emigração e da obrigação do atual Governo para com a Diáspora “temos cumprido”.

“Este Governo tem cumprido com a Diáspora”, reforçou Joana Rosa para quem o MpD “tem cumprido” com aquilo que constitui o seu Programa de Governação em termos de relações externas.

Conforme notou, o nosso País, apesar de “pobre” é “respeitado” no mundo, isto devido “à postura” do Governo liderado por Ulisses Correia e Silva que persegue uma “política coerente” e que tem implementado a nível das relações externas.

“A política externa deve ser medida pelos resultados e eles dizem que há boas relações entre Cabo Verde e o mundo, com o Continente Africano, o País tem intensificado as relações, o País preside a CPLP, portanto ganhos que mostram como a diplomacia tem funcionado”, ressalvou.

A Parlamentar falava no balanço das jornadas, que antecedem a sessão que inicia amanhã, quarta-feira, durante a qual o PM vai debater a Política Externa de Cabo Verde. Segundo observou a líder Parlamentar, ouvia-se falar muito de África mas em termos práticos “absolutamente nada” acontecia. Hoje, entretanto, há “resultados práticos” em termos de parceria. Joana Rosa referiu-se, por exemplo, à instalação de Embaixadas de Cabo Verde na Nigéria e na Guiné-Bissau, e sublinhou que o nosso País “tem sido e continua a ser” respeitado a nível internacional.

A proposta do debate mensal com o PM é da UCID, Oposição, mas o PAICV também programou uma interpelação sobre o mesmo assunto. Ou seja, numa única sessão, o Parlamento discute duas vezes um mesmo tema.



1 COMENTÁRIO

  1. Por impossibilidade de comentar um artigo publicado no semanário Expresso das Ilhas, da autoria do embaixador reformado Antônio Pedro Lima venho aqui alertar os leitores de dois factos importantes, já que o articulista as utilizou para contrariar uma tese defendida pelo Dr. Eurico Monteiro de que a utilização do aeroporto do Sal pela companhia aérea da África do Sul, então racista e com o apartheid. Ele diz que os cofres do Estado estavam vazios em 5 de Julho de 1975 e ajuda alimentar veio da solidariedade africana. O Governo de Transição tomou posse em Dezembro de 1974 e então o PAIGC já mandava em Cabo Verde. O PAIGC mandou prender no campo de concentração do Tarrafal todos os seus opositores e no Governo tinha a pasta das Finanças. Foi também o PAIGC que não permitiu que os funcionários públicos de Cabo Verde tivessem o décimo terceiro mês como tinha acontecido em 1973. O Governo Português aprovou um orçamento e deixou recursos para toda a função pública até ao fim de 1975, assim como verbas para pagar as frentes do Apoio as Populações, o nome que tinha as FAIMO – Frentes de Alta Intensidade de Mão de Obra, que dava emprego a dezenas de milhares de Cabo Verde até ao final de 1975. Mais, no acto da independência Portugal deu uma grande ajuda financeira. A ajuda alimentar foi promovida pelo escritório das Nações Unidas chefiado pelo Senhor Asplund , um sueco e depois pela francesa Ida Paquím. Os armazéns dos Serviços de Comercialização dos Serviços da Economia estavam cheios de milho, arroz, óleos alimentares e outros gêneros alimentícios e não só de primeira necessidade. O articulista falta a verdade. Cabo Verde viu nos voos da SAA uma fonte de divisas. E isso não tem nada de mal. Moçambique não fechou a emigração para a África do Sul assim como todos os países vizinhos. O Senhor Antônio Lima, quis fazer declarações falsas para alimentar uma certa clientela. Ele foi sempre um embaixador partidário. De 1991 a 2001 esteve exilado. Também sai do país em 2016. O resto da escrita vai de encontro a tese marxista leninista do PAIGC/CV. Eles e só eles têm o monopólio do patriotismo Cabo verdiano. Todos os outros são traidores. Repito ponho aqui este comentário por dificuldade em comentar no Expresso das Ilhas.

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