MpD identifica autor de fuga de informação sobre fundos do Turismo e Ambiente

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Partido que suporta o Governo tranquiliza os Cabo-verdianos e garante que em havendo irregularidades, o MpD agirá em consequência

O Secretário Geral do MpD, Luís Carlos Silva, identificou esta quinta-feira, 15, um “ex-técnico” da Inspeção Geral das Finanças como o autor da fuga de informações sobre “supostos relatórios” de inspeções realizadas aos fundos do Turismos e Ambiente
“É importante esclarecer que, até ao momento, não temos um relatório oficial, aprovado e homologado pelo Ministro das Finanças”, começou por dizer o SG do MpD, observando que “qualquer afirmação de que o relatório existe e contém irregularidades é prematura e baseada em informações incompletas”.

LCS adianta que “o que temos é o fato de um ex-técnico da Inspeção Geral das Finanças, que por interesses partidários, leva consigo peças ou projeto de relatório que não estavam finalizados, não estavam validados, não estavam homologados, portanto, não são documentos oficiais, e as entrega a um órgão de Comunicação Social “amigo”. Tudo para se criar um teatro político”, disse.

O SG admite que tal conduta “levanta sérias preocupações sobre a integridade e a imparcialidade do processo de inspeção” no País. Entretanto, ao contrário do PAICV, garante LCS, o MpD orgulha-se de se submeter ao controlo.

O político ressaltou mesmo o que considera ser “diferença fundamental” entre o MpD e o PAICV em matéria de transparência e fiscalização. “No passado, o PAICV fugia ao controlo das Instituições Superiores de Controlo, nós temos o orgulho em afirmar que nos submetemos ao crivo rigoroso do controlo. É o próprio Governo que manda fazer inspeções de fiscalização aos seus atos”, pontua, admitindo que o Partido do Governo é defensor da prestação de contas e da transparência na gestão dos recursos públicos, “tanto assim é que implementamos, medidas concretas para fortalecer o quadro legal e institucional, dotando as ISC de maior amplitude e competências”.

“Hoje, o Tribunal de Contas faz a fiscalização concomitante e tem acesso ao SIGOV, competências recusadas sempre pelo PAICV”, lembrou.

LCS sugere que enquanto se aguarda pelo “relatório oficial” da IGF sobre os fundos do Turismo e do Ambiente, “é imperativo que mantenhamos a prudência e evitemos conclusões precipitadas”.

“Devemos aguardar a conclusão do processo de inspeção e a aprovação final do relatório para uma avaliação adequada”, disse, garantindo que “caso houver matéria que configuram atos ilícitos, os responsáveis serão responsabilizados”.



3 COMENTÁRIOS

  1. Assim é que se fala. Se houver ilegalidades, quem o fizer responde nos termos da lei. De facto o comportamento do PAICV no passado foi de esconder as contas e deixar o processo prescrever. Agora, aproveitam se da decisão do MPD de fazer auditoria a todas as instituições que lidam com dinheiros públicos, para fazerem teatro

  2. Mas se não havendo fuga , tudo fica escondido em sete chaves com toda a tranquilidade mesmo fedendo de podridão e por fora tudo a cor de rosas, quando na verdade tudo está em bruma seca. Isto é uma vergonha.

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