No rescaldo das eleições Autárquicas do passado domingo, 25, o MpD, maior Partido autárquico, realizou, este sábado, 31, um encontro que reuniu Autarcas e o sistema MpD
O MpD reuniu hoje, na Assembleia Nacional, no rescaldo das eleições Autárquicas, que decorreram no passado domingo, 25 de outubro, todo o seu sistema para avaliar as eleições.
No encontro em que participaram os Autarcas cessantes, os eleitos, e todo o sisterma MpD, o Presidente do Partido, Ulisses Correia e Silva, no seu discurso de encerramento da Cimeira pediu a todos os Presidentes eleitos e reeleitos a exercerem “um bom mandato”.
O Presidente do MpD assegurou colaboração a todos os Autarcas, bem como do Governo a que preside. UCS assegurou que o Governo será um “parceiro do desenvolvimento local”, sublinhando que irá contar com todos para superar o momento que o País vive, por causa da Covid-19.
Aos Candidatos não eleitos, o Presidente do MpD afirmou que fizeram “um bom combate” e que o Partido não abandona os seus parceiros. “Há vida para além das eleições e há mais combates por vir, por isso o MpD continua a contar convosco”, disse.
UCS advoga que este é o momento de corrigir as falhas e renovar a confiança.
Por seu lado, o Coordenador Autárquico do MpD, António dos Santos, que presidiu o ato de abertura, disse que Partido foi o mais votado a nível nacional, com 47,9% contra os 39,9% do PAICV e 5,9% da UCID. “Votação do MpD foi superior que a soma da votação dos nossos principais adversários”, adiantou, sustentando que “isso significa que os Cabo-verdianos confiam no MpD, confirmando-o assim como o maior Partido autárquico”.
O MpD elegeu 83 Vereadores, no total de 140 em disputa, ou seja 59% contra os 38% do PAICV e 3% da UCID. O maior Partido do País elegeu 180 eleitos Municipais, correspondente a 52% contra os 41% do PAICV e 3% da UCID.
Isso significa, diz António dos Santos, que se fosse eleições legislativas o MpD venceria com maioria absoluta, elegendo 39 Deputados. Adiantou que o objetivo não foi alcançado, já que perderam três Câmaras, Praia, Boa Vista e Ribeira Grande de Santiago. Por isso pede união para renovação da confiança dos eleitores nesses Municípios.
Na Praia, o Presidente do MpD reconheceu que ninguem estava à espera desse resultado, “nem mesmo o PAICV”, mas aconteceu “foi surpreendente” porque, como disse o trabalho feito por Óscar Santos na Capital fez com que a “Capital fosse mais Capital, mais limpo, que orgulha o País e a Diáspora.
Vai ser um trabalho e tanto para psicológicos, psiquiatras, psicanalistas e outros médicos do sistema nacional de saúde pública: não se bastasse a crise da pandemia da Covid-19, agora é o Paicv inteiro a não acreditar que perdeu as eleições municipais de 25 de Outubro de 2020. Vai preciso requisitar o Estádio Nacional.
Vai ser um trabalho e tanto para psicológicos, psiquiatras, psicanalistas e outros médicos do sistema nacional de saúde pública: como se não bastasse ao País lidar com a crise da pandemia da Covid-19, outra crise sanitária nacional: agora é o Paicv inteiro a não acreditar que perdeu as eleições municipais de 25 de Outubro de 2020. Vai ser preciso requisitar o Estádio Nacional novamente. De facto, este Governo não tem sorte na governação.
O Paicv elaborou uma pequena lista de ações para em 100 dias, transformar a cidade da Praia na Bissau, Dakar ou Abuja.
1. Desmantelar a Guarda Municipal;
2. Desmantelar a empresa municipal de gestão de transito;
3. Liberar o pagamento do estacionamento;
4. Liberar a venda informal nos passeios da capital;
5. Liberar o pagamento das taxas nos mercados;
6. Entregar as casas do programa casa para todos a todos os moradores dos bairros informais;
7. Liberar a invasão das terras municipais;
8. Fechar o cemitério de São Filipe;
9. Liberar os táxis clandestinos;
10. Liberar os Hyaces clandestinos;
11. Acabar com Noite Branca;
12. Acabar com KJF;
13. Liberar as construções clandestinas;
14. Liberar os bares e restaurantes na proximidade das escolas;
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