MpD repudia acusações do PAICV sobre gestão do Fundo do Ambiente

0

Euclides Silva deu voz ao Partido do Governo, e advertiu a Oposição que na questão da transparência, a ação do MpD “é completamente oposto” ao PAICV

As afirmações feitas pelo Secretário Geral do PAICV, na semana passada, sobre a gestão do Fundo do Ambiente “são de bradar aos céus”, disse esta manhã o dirigente nacional do MpD, Euclides Silva, que acusou o PAICV de “enlamear” o espaço público “com insinuações infundadas”.

Falando na qualidade de membro da Comissão Política Nacional do MpD, Euclides Silva, observou, no entanto, que os Cabo-verdianos “já conhecem bem” o que chama de “coreografia” do PAICV.

“O jornal “A nação” lança primeiro as suspeições num dia, e o PAICV retoma no dia seguinte para inundar o espaço público com acusações falsas, sem nunca mostrar preocupação em apresentar quaisquer provas”.

Silva lembrou que a gestão do Fundo do Ambiente durante a governação do PAICV, sob liderança de José Maria Neves “foi tudo, menos transparente”, e segundo observou, o próprio Tribunal de Contas e a Procuradoria Geral da República comprovaram tais irregularidades. “Os cabecilhas da gestão do fundo só não estão atrás das grades porque os crimes de que estavam indiciados, entretanto, prescreveram”, disse.

No dizer do também Deputado da Nação, o PAICV “sabendo o que fez, tenta, de forma desesperada, procurar companheiros no campo da gestão danosa e da intransparência na gestão da coisa pública”.

O dirigente do MpD observa, no entanto, que o posicionamento do PAICV veio na sequência do trânsito em julgado de uma sentença que condena a antiga Ministra das Finanças, Cristina Duarte, num dos processos que corria os seus trâmites na Justiça, do caso relacionado com as obras no Ministério das Finanças.

“O MpD repudia, de forma veemente, as acusações feitas pelo PAICV e reafirma que, na questão da transparência, é completamente oposto àquele Partido”, clarificou o porta-voz do Partido que suporta o Governo, observando, ainda, que hoje, Cabo Verde é um País em que todas as instituições prestam contas anualmente para serem julgadas, algo que “contrasta” com o tempo do PAICV, em que a gestão do Fundo do Ambiente “não prestava contas”.

Sob a governação do MpD, clarificou Euclides Silva, Cabo Verde é um País em que todos os contratos-programa celebrados entre e a gestão do fundo e as Autarquias locais “são publicados no Boletim Oficial para o escrutínio da opinião pública, o que contrasta com o tempo do PAICV em que o fundo era distribuído às associações camaradas, sendo que muitas delas sequer tinham personalidade jurídica”, lembrou, enfatizando que Cabo Verde é um Pais que “respira transparência”.

“As inspeções e as auditorias são feitas de forma regular e, em caso de prevaricação, os seus autores são responsabilizados. Para nós, os superiores interesses de Cabo Verde estão acima de tudo”, disse, vincando que o MpD não aceita, por isso repudia “veementemente, são as sucessivas suspeições infundadas levantadas pelo PAICV.