Eleições diretas devem contar com duas listas concorrentes
O maior Partido Cabo-verdiano, o MpD, acaba de agendar para 16 de abril, a data da próxima eleição direta do seu Presidente. Na mesma ocasião, serão também eleitos os Delegados à próxima Convenção do MpD, a acontecer dias 26, 27 e 28 de maio na Capital Cabo-verdiana.
Um total de 300 Delegados participam na magna reunião, em representação dos Municípios e da Diáspora.
O anúncio da data de eleição foi feito esta manhã, na Cidade da Praia.
O cronograma do processo eleitoral foi também aprovado, indicou o Secretário Geral do MpD, em conferência de Imprensa dada esta manhã.
Luís Carlos Silva revelou que o processo de eleição tem início a 20 de fevereiro, com a publicação dos Cadernos Eleitorais Provisórios.
A apresentação das candidaturas devem ser apresentadas “até 14 de março”.
“As eleições internas são sempre um momento alto dos partidos políticos por ser um ponto de balanço, de reflexão e de relançamento do Partido, particularmente, para os partidos de génese democráticos como é o caso do MpD”, observou o SG do Partido.
Afirmação da identidade democrática
O SG observou, ainda, que se espera que o processo de eleição do Presidente do Partido e dos Delgados à Convenção, seja um “momento de afirmação” da “identidade democrática” do MpD. “Um momento de tolerância e de responsabilidade”, ajuntou.
“É esperado também que este seja um momento de abertura do Partido à Sociedade, pois o MpD, pela sua dimensão e pelas suas responsabilidades, particularmente na governação tanto ao nível central, como local, tem sempre um impacto que ultrapassa os seus Militantes, Simpatizantes e amigos. O MpD tem um impacto nacional”, acentuou.
Todos os Militantes, bem assim, a Sociedade “de uma forma geral” são convidados a participar nas diferentes etapas deste processo eleitoral, indicou LCS, admitindo que Cabo Verde “precisa de um MpD cada vez mais forte, unido, inclusivo e aberto à Sociedade”.
O MpD, garante o SG, está a trabalhar “a todo o vapor” de modo a “garantir” que todas as condições estejam reunidas para que se possa “realizar a democracia interna, realizar a nossa dimensão institucional e projetar o MpD como a maior força política nacional”.
O candidato Orlando Sanches tem todo o direito a concorrer. mas ele deve analisar como em determnados momentos, uma candidatura, longe de reforçar a democracia interna, acaba por fragilizar o partido, ao mesmo tempo que deixa o candidato opositor com as mãos cheias de nada.
Corrijo o post anterior. Queria dizer Orlando Dias
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