Pandemia provocada pelo novo coronavírus, alterou a programação, feita há longos meses. Presidente da República assinala hoje a efeméride no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, onde estarão apenas os dois oradores e seis convidados
Devido à pandemia de Covid-19, Marcelo Rebelo de Sousa cancelou as comemorações do 10 de Junho que estavam previstas para a Região Autónoma da Madeira e África do Sul e optou por fazer em Lisboa uma cerimónia “pequena, simbólica”, como seu entender deveriam ter sido celebrados o 25 de Abril e o 1.º de Maio.
A cerimónia estava prevista iniciar às 11:00, com o içar da bandeira e o hino nacional executado pela Banda da Força Aérea, no exterior do Mosteiro dos Jerónimos, onde haverá uma guarda de honra formada por cadetes dos três ramos das Forças Armadas, e está previsto que termine pelas 11:40, após a intervenção do chefe de Estado.
Antes, discursará o cardeal e poeta madeirense Tolentino Mendonça, escolhido por Marcelo Rebelo de Sousa para presidir a estas comemorações do Dia de Portugal. Os discursos serão proferidos nos claustros do mosteiro, depois de o Presidente da República depor uma coroa de flores no túmulo de Camões e prestar homenagem aos mortos em combate, na Igreja de Santa Maria de Belém.
Os seis convidados presentes correspondem aos primeiros lugares da lista de precedências do Protocolo do Estado, que é encabeçada pelo chefe de Estado, seguindo-se o presidente da Assembleia da República, o Primeiro-Ministro e os Presidentes do Supremo Tribunal de Justiça, do Tribunal Constitucional, do Supremo Tribunal Administrativo e do Tribunal de Contas.
Nos quatro anos anteriores do seu mandato, Marcelo Rebelo de Sousa assinalou o 10 de Junho com um modelo inédito de duplas comemorações, em Portugal e junto de comunidades Portuguesas no estrangeiro.
No ano passado as comemorações decorreram em Portalegre e Cabo Verde.