Mulher do agente que asfixiou George Floyd pede divórcio

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Kellie diz mesmo que quer mudar de apelido. Processo de divórcio já está a tramitar

Separados desde o dia 28 de maio, três dias após a trágica morte do Afro-americano, por asfixia, a mulher do agente da Polícia já confirmou que quer o divórcio e não quer continuar a usar o apelido do agente que matou George Floyd.

O agente está a ser acusado de homicídio em terceiro grau e homicídio involuntário em segundo grau.

A mulher alega que após o ato do seu marido que matou um ser humano, houve um “colapso irrecuperável do casamento”, que não pode ser resolvido.

Quanto ao património do casal, a mulher pede para ficar na sua posse as duas casas que o casal possui, em Oakdale, no Estado do Minnesota, e Windermere, na Florida, mas relativamente às contas bancárias e veículos, pediu uma divisão equitativa.

Os advogados de Kellie reportaram, no domingo, que ela estava “devastada” pela morte de George Floyd e garantiam que ela tem “maior simpatia” pela família da vítima, entes queridos e por todos os que estão de luto com esta tragédia.

Recorda-se que George Floyd foi morto, na passada segunda-feira, por um agente caucasiano da polícia de Minneapolis, Derek Chauvin. A vítima mortal ficou sob custódia depois de, alegadamente, ter tentado utilizar uma nota falsa de 20 dólares par fazer uma compra.

O agente esteve durante oito minutos e 46 segundos ajoelhado sobre o pescoço de Floyd, enquanto este exclamava: “Não consigo respirar”.

Esta tragédia já foi condenada e sucedem-se manifetsações de repúdio ao caso e de apoio à vítima.