Na Hungria, Papa defende acolhimento e caridade aos migrantes

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Pontífice Católico termina hoje a sua viagem apostólica, iniciada na sexta-feira

O Santo Padre defendeu, repetidamente, nesta sua viragem de 3 dias à Hungria, o acolhimento e a caridade com os migrantes, neste País que criou cercas de arame farpado para impedir a passagem de migrantes vindos da rota dos Balcãs e que praticamente não concede o direito de asilo.

No seu último dia de visita ao País, na presença do Primeiro-Ministro, Viktor Orbán, e perante milhares de pessoas, o Papa Francisco defendeu que todos devem “acolher e espalhar” o amor, tornando “o rebanho inclusivo e nunca exclusivo”.

Neste sentido, o Santo Padre disse que “é triste e doloroso” ver portas fechadas, as portas fechadas do nosso egoísmo em relação àqueles que caminham connosco todos os dias, as portas fechadas do nosso individualismo numa Sociedade que corre o risco de se atrofiar na solidão”.

Por outro lado, Francisco, criticou igualmente aqueles que, no seio da Igreja, fecham as portas aos que “não estão em ordem” ou “anseiam pelo perdão de Deus”.