Na Ilha de Santiago 35% da energia produzida não é faturada

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Informação é avançada pelo supervisor técnico da Unidade de Combate às Perdas e Dívidas, da Electra, justificando sua afirmação com perdas, na sua maioria por fraude, ou roubo de energia

O supervisor técnico da Unidade de Combate às Perdas e Dívidas, da Electra disse, que só na Ilha de Santiago 35% da energia produzida não é faturada, por causa da perda, resultado, na sua maioria, de fraude, ou roubo de energia.

De acordo com o Engenheiro, Avelino Varela, que falava em declarações à Agência Inforpress, a luta com essas situações não tem sido fácil, já que mais de 30% dos casos são reincidentes.

Em 2021, mais de 500 casos foram enviados para os Tribunais, dos quais 190 foram julgados, sendo que 112 foram condenados, mas. Disse a mesma fonte, que para além dos casos que são enviados aos tribunais por constituírem crimes, há outros casos que são enviados à Direcção de Energia para efeito de contraordenação e aplicação das cauções.

Roubo de energia, além de resultar em perda económica para o País, continuou, colocam em causa a segurança e a qualidade do serviço que é prestado.

De recordar que vários casos de morte já aconteceram, devido a esses atos “criminosos”, assim como cortes de energia elétricas repentinos, danos nos eletrodomésticos e preços elevados nas faturas.

De sublinhar ainda que de acordo com a lei nº73/VIII/2014, de 19 de Setembro, o crime de furto e fraude de energia é punido com penas de até cinco anos de cadeia.

 



1 COMENTÁRIO

  1. Diz lá o Director responsável da unidade de combate aos ladroes sem vergonha, que esses sem vergonha criam perdas para economia do país… diria melhor: roubam os que pagam a sua factura todos os meses pq a Electra repassa seguramente valor desses roubos aos consumidores honestos. Mas, desculpam-me os praienses honestos, será que isso tem solução na Praia? Se o futuro presidente do Paicv e deputado rouba, como à imprensa noticiou, o que não fará os não deputados?

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