Garantia é do vice Primeiro-Ministro. Olavo Correia diz que o Governo vai, sim, manter a companhia, porque é do interesse nacional
A pandemia da Covid-19 paralisou quase todos os setores da economia, e a de aviação não ficou de fora.
Depois de vários investimentos para salvar a população, agora é tempo de se começar a fazer as contas, principalmente no que se refere à Cabo Verde Airlines, CVA.
O vice Primeiro-Ministro garante que o Governo não vai nacionalizar a CVA, e diz mesmo que esta opção “está fora do plano” do Governo, mas Olavo Correia sublinha que é do interesse do Governo manter a companhia, por isso vão, juntamente com os parceiros, “em face do contexto que estamos a viver hoje, revisitar os conceitos, porque temos um plano de negócios que tinha sido feito antes da Covid, (e) a Covid veio mudar tudo”.
Olavo Correia afirmou ainda que não se pode pensar que nada aconteceu e que se vai continuar com a mesma ambição, com o mesmo plano de negócios e com a mesma estratégia. “Seria errado e até irresponsável”, precisou, sublinhando que o Estado, enquanto acionista da empresa, vai trabalhar com a Lofleidir Cabo Verde, para reposicionar a empresa para o cenário pós-pandemia.
No cenário pós-pandemia, perspetiva-se novas oportunidades, por isso, refere, a empresa deve preparar-se para aproveitar dessas oportunidades. “Existem muitas empresas da aviação civil que já foram à falência no Continente Africano. Muitas vão ter dificuldades para se reerguerem-se e também vamos ter aqui novas oportunidades que podemos aproveitar”, reiterou, avançando que “continuamos a ter o mercado étnico. Os Cabo-verdianos gostam de viajar. Vamos continuar a ter a procura por Cabo Verde. O mercado existe”, disse.
O que se deve fazer, na ótica de Olavo Correia é reposicionar a empresa com um novo plano de negócios para que se possa abordar o negócio dentro de um quadro de sustentabilidade.
Com Agência Inforpress