Nada pode ser como antes para quem experimenta a alegria de Deus – Santo Padre

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Sumo Pontífice fez homilia na solenidade da Divina Misericórdia e testemunhou que a “alegria” de Deus muda as pessoas

A Igreja Católica celebra neste II domingo de Páscoa, a solenidade da Divina Misericórdia – Pascoela, para muitos – tendo o Papa Francisco testemunhado que “nada pode ser como antes para quem experimenta a alegria de Deus. Esta alegria muda-nos”, realçou na homilia que ele fez este domingo.

Devido a problemas de locomoção, o Papa cedeu a presidência da Eucaristia deste domingo ao Arcebispo Dom Rino Fisichella, Presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização da Santa Sé. O Papa, de 85 anos, participou na Missa sentado, num espaço lateral do presbitério.

Noutro ponto da homilia, o Pontífice sublinhou a necessidade de “reconciliação” para um mundo em guerra, das relações pessoais ao cenário internacional.

“Sou um tecelão de reconciliação? Comprometo-me a desarmar conflitos, a trazer perdão onde há ódio, Paz onde há ressentimento? Ou caio no mundo das intrigas, que matam sempre, sempre?”. Mais adiante, o Papa enfatizou que Jesus “procura em nós testemunhas para o mundo destas suas palavras: ‘A Paz esteja convosco’”, disse.

Cada Católico “recebeu” o Espírito Santo no Batismo “para ser homem e mulher de reconciliação”, indicou o Papa que destacou a saudação de Jesus aos seus discípulos, após a ressurreição: “A Paz esteja convosco!”.

Cristo, sublinhou, “vem ao encontro de todas as fraquezas e erros humanos”.

“Se cuidarmos das feridas do próximo e derramarmos misericórdia sobre ele, renasce em nós uma nova esperança, que nos consola no cansaço”, enfatizou.

A intervenção do Santo Padre aludiu a uma “alegria especial” oferecida pela misericórdia de Deus, a “alegria de sentir-se perdoado gratuitamente”.

Os discípulos, indicou o Papa, tinham cometido o “grande pecado” de “deixar Jesus sozinho no momento mais trágico”, mas encontraram alegria no “olhar do Senhor, onde não há severidade, mas misericórdia”.

Depois deste momento, “não apenas recebem misericórdia, mas tornam-se dispensadores da mesma misericórdia que receberam”.