Não nos vangloriamos quando subimos no ranking e não ficamos desanimados quando descemos

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É a posição do Primeiro-Ministro, em reação ao ranking dos Repórteres Sem Fronteiras divulgado hoje

O Chefe do Governo disse hoje que a subida de três posições de Cabo Verde no ranking da Liberdade de Imprensa da Repórteres sem Fronteiras, RSF, se trata de uma condição que deve orgulhar “toda a Nação e a nossa Democracia”, mas, entretanto, voltou a reiterar que “não nos vangloriamos quando subimos no ranking e não ficamos desanimados quando descemos”.

“O importante para nós é que a realidade que vivenciamos é de real e inequívoca liberdade de Imprensa. O ambiente político e legal no nosso País favorece o pleno exercício do jornalismo livre”, declarou, a partir do Brasil onde se encontra a cumprir uma agenda oficial.

Segundo garantiu o PM, o Governo defende de forma “firme” a independência e autogoverno dos Órgãos públicos e privados de Comunicação Social, neste sentido, relembrou que está em curso um “ambicioso” programa de Ação para a Comunicação Social, que irá revisitar e harmonizar toda a legislação atinente ao setor dos media e melhorar o ambiente em que laboram os Órgãos Privados de Comunicação Social, bem como, a assinatura do novo contrato de concessão de serviço público de Rádio e Televisão entre o Estado e a RTC e a assinatura do primeiro Contrato de Serviço Noticioso e Informativo com a Inforpress.

De acordo com os dados do Relatório dos Repórteres sem Fronteiras de 2023 Cabo Verde subiu de 36.º para 33.º lugar, estando no 1.º lugar na CEDEAO, 3.º em África e 3.º na CPLP.

Neste dia que se assinala o Dia da Liberdade de Imprensa, o PM aproveitou para saudar, “com respeito e admiração”, todos os profissionais dos Órgãos Públicos e Privados de Comunicação Social.