NATO defende “mais armas pesadas” à Ucrânia

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Líderes Europeus reuniram-se ontem, em Haia. Jens Stoltenberg indicou que os aliados estão a “aumentar os esforços” para fornecer armamento a Kiev

O Secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, defendeu que o Ocidente deve enviar para a Ucrânia “mais armas pesadas” de maneira a combater a “brutal invasão” das forças Russas na região Ucraniana de Donbass.

“Sim, a Ucrânia deveria ter mais armas pesadas. Os aliados da NATO têm fornecido armas pesadas há algum tempo, mas estão agora a aumentar estes esforços”, realçou o responsável durante uma conferência de Imprensa em Haia, após uma reunião com líderes de sete países Europeus.

Na terça-feira, o Ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksiy Reznikov, indicou que o País apenas recebeu uma parte das armas que pediu, com o Primeiro-Ministro Polaco a apontar que o Ocidente “não está a fazer o suficiente” para apoiar a Ucrânia.

Na reunião, onde também estiveram os líderes de Bélgica, Dinamarca, Roménia e Letónia, o PM Holandês, Mark Rutte, defendeu que é necessário evitar um “confronto direto com a Rússia”.

“Em termos de armamento, estamos em sintonia de que é crucial que a Rússia perca. Temos de garantir que a Ucrânia pode combater esta guerra e que tem acesso a todo o armamento necessário”, disse Rutte em antevisão à cimeira da NATO, que tem lugar em Madrid nos próximos dias 29 e 30.

As forças Russas concentraram nas últimas semanas a ofensiva no Donbass, região que segundo as autoridades Ucranianas controlam praticamente na totalidade, e o Presidente, Volodymyr Zelensky, tem apelado ao Ocidente para que envie mais equipamento militar para travar o avanço de Moscovo.