Pagamentos começaram em março mas com efeitos retroativos a fevereiro de 2017. São 20 mil escudos mensais para cada herdeiro
Os familiares das vítimas mortais do naufrágio do navio Vicente, ocorrido ao largo da ilha do Fogo, em janeiro de 2015, já estão a ser contemplados com as respetivas pensões.
OPAÍS sabe que 11 das 15 vítimas mortais estão a receber uma pensão mensal de 20 mil escudos. O primeiro pagamento foi efetuado em março desde ano. Entretanto, tem efeitos reatroativos a fevereiro de 2017.
Ainda a aguardar pela pensão estão 4 famílias, mas a demora se deve a questões burocráticas.
Este é um dos dossiês sensíveis que o Governo de Ulisses Correia e Silva assumiu logo no início do mandato, em 2016.
No início deste ano, um despacho conjunto dos ministros das Finanças e dos Assuntos Parlamentares e da Presidência do Conselho de Ministros, respetivamente, Olavo Correia e Fernando Elísio Freire, determinava a lista nominal dos referidos herdeiros que recebem a pensão social.
A sustentar a sua decisão, o Governo evocou a vulnerabilidade económica das famílias afetadas.
Os subsídios que serão efetuados no quadro do Orçamento Geral de Estado a estas 11 famílias, significa um esforço financeiro na ordem dos 2.600 contos anuais.
