Nova companhia aérea entra no mercado doméstico no início de 2020

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Trata-se da Cabo Verde Connect, da Portuguesa Lease-Fly. Esta entrada no mercado Cabo-verdiano, vai permitir que os preços desçam cerca de 6%

O Diretor-Geral da Cabo Verde Connect, José Madeira, afirmou à Agência Lusa que espera que a entrada daquela companhia aérea no mercado das ligações domésticas entre as ilhas de Cabo Verde, no próximo ano, faça os preços descerem 5 a 6%.

“A nossa perspetiva é que haja ganhos em determinadas rotas, nomeadamente onde existem preços duplicados, neste tipo de operação pretendemos um bilhete corrido, e presumo que haja reduções de 5 a 6% só pelo fato de entrarmos no mercado Cabo-verdiano”, disse José Madeira.

“O fato de haver outro ‘player’ no mercado e estarmos a abalar uma estrutura monopolista do ponto de vista do tráfego vai beneficiar o preço, isso é natural”, apontou, acrescentando que “o que é expectável” é que a empresa seja “muito responsável nos preços e nos tabelamentos das viagens”.

A Portuguesa Lease-Fly prevê avançar até ao início de 2020 com um processo para certificação da companhia aérea regional Cabo Verde Connect junto das autoridades Cabo-verdianas, estimando a criação de 50 postos de trabalho qualificados.

Segundo José Madeira, que é também Diretor Executivo da Lease-Fly, a companhia começou em agosto a assegurar voos domésticos em Cabo Verde, no âmbito do consórcio liderado pela Cabo Verde Airlines, CVA.

Em causa estão as ligações das ilhas de Santiago-Praia, São Vicente e Fogo para a ilha do Sal, onde a CVA instalou o ‘hub’ para os seus voos internacionais, através de um consórcio que junta ainda o grupo Português Newtour, líder de mercado em Portugal e Cabo Verde em áreas como a hotelaria e distribuição.

Até agora, as ligações aéreas entre ilhas têm sido asseguradas apenas pela companhia Binter, empresa de Direito Cabo-verdiano.

“O objetivo da nossa operação é alargar a oferta o mais possível a todas as ilhas”, apontou, ressalvando que é preciso “considerar os aspetos económicos do negócio”.

“Até porque em companhias aéreas fala-se em rentabilidades de 5 a 8%, e no dia em que tivéssemos uma rentabilidade muito superior, a nossa responsabilidade social obrigar-nos-ia a ir para ilhas menos rentáveis”, referiu o responsável.

A estratégia desta companhia aérea passa por fazer parcerias com as companhias aéreas de Bandeira, como são os casos da CVA e da TAP, assegurando as ligações domésticas e deixando o mercado internacional para estas companhias.

O responsável acrescentou que em abril ou maio a empresa já deverá ter todas as certificações e autorizações para “estar completamente autónoma, havendo mais uma companhia de lei Cabo-verdiana a operar em Cabo Verde”.

Com Agência Lusa



2 COMENTÁRIOS

  1. Para quem, como a JHA, tem apostado no “quanto pior melhor”, eis então que mais uma “desgraça” bate à porta de JHA. A rapariga tem azar, porque efectivamente, Cabo Verde entrou na trajetória do sempre melhorar. A dúvida é saber-se até quando JHA aguentará o ritmo que lhe imposto por Ulisses. É que, quanto mais as obras aparecem, mas a JHA vomita ódios. É, diga-se, em abono da verdade, muito ódio e desventuras que JHA tem dentro de si. É muito veneno que esta rapariga tem dentro de si. Oxalá cure, algum dia.

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